sexta-feira, 29 de maio de 2009

NO DIA 13 DE JUNHO, CHURRASCADA E SARDINHADA DOS SANTOS POPULARES

SARDINHADA DOS SANTOS POPULARES: 13 de JUNHO, FIM DA TARDE

No próximo sábado, dia 13 de JUNHO , pelo fim da tarde, realizar-se-á mais um LANCHE convívio para o qual contamos com a presença de todos os associados e ex.mas famílias bem como de toda a "gente", em geral, que connosco queira partilhar umas horas de boa disposição e boa merenda!

Da ementa constará:
- Caldo Verde;
- Sardinhas assadas;
- Carne de porco na brasa;
- Pão;
- Bebidas (sumos, vinho, águas);
- Café;
... e, como sempre, mais qualquer coisita que se arranje!

Contamos com a presença de todos.
Para uma boa logística pedimos que, se possível, façam as vossas inscrições (ou nos comuniquem por qualquer via) até às 22.00 do dia 11 de Junho (Quinta-feira) na sede da Associação (edifício da antiga Escola Primária).,

QUE NINGUÉM FALTE!

Nota:
A comparticipação financeira é a (mesma)"do costume".!!

Saudações associativas.

Pel'ACRA-EC,
Aníbal José de Sousa
Presidente do Conselho Directivo.

Relembrando, os contactos da Associação:

Endereço postal
Rua da Escola, 76-B
Vale de Juncal 5370-010 ABAMBRES MDL

Email
acra-ec@sapo.pt

Telefone
278248127

quarta-feira, 27 de maio de 2009

LEGALIZAÇÃO DAS VINHAS, ATÉ 30 DE JUNHO DE 2009

Após referência à "Lei da Água" de que demos conta na nossa mensagem anterior, vimos, através desta, relembrar outra importante obrigação à qual, pela escassez de prazo e penalizações enormes, urge dar cumprimento.

Trata-se Portaria n.º 874/2008, de 1 de Setembro que instrue quanto à legalização das vinhas.

Com efeito, esta Portaria aplica-se a todo o território nacional, incidindo sobre todas as parcelas de vinha que tenham sido plantadas sem autorização, considerando-se, por tal facto, uma vinha ilegal.
Transcrevemos um breve extracto da Portaria em apreço, à qual recomendamos leitura integral.

Diz o n.º 1 do art.º 2.º referido normativo:
"1 — As vinhas plantadas após 31 de Agosto de 1998, sem um direito de plantação correspondente, devem ser arrancadas pelo produtor ou pelo proprietário da parcela, no caso de este se encontrar na posse da vinha, a expensas suas, no prazo de dois meses após a notificação do Instituto da Vinha e do Vinho, I. P., adiante designado por IVV, I. P.,para o efeito."

E o n.º 2 do mesmo art.º 2.º:
"2 — As vinhas plantadas antes de 1 de Setembro de 1998, sem um direito de plantação correspondente, devem obrigatoriamente ser regularizadas, pelo produtor ou pelo proprietário da parcela, no caso de este se encontrar na posse da vinha, no prazo fixado no artigo 3.º"

e o art.º 3.º, estabelo o prazo:
"Apresentação dos pedidos de regularização.
Os pedidos de regularização de superfícies de vinhas plantadas antes de 1 de Setembro de 1998 devem ser apresentados até 30 de Junho de 2009, nos serviços das direcções regionais de agricultura e pescas, adiante designadas por DRAP, da área onde se situam essas superfícies
"

Taxas de legalização (art.º 4.º):
"As a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º da presente portaria é aplicada, para efeitos da sua regularização, uma taxa no valor de € 2000/ha."

Sanções (art.º 5.º):
"...é imposta uma sanção administrativa compulsória, a aplicar por períodos sucessivos de 12 meses, no valor de € 12 000/ha, até que se verifique o arranque..."

"...as plantações ilegais anteriores a 1 de Setembro de 1998, que não tenham sido regularizadas de acordo com a presente portaria e não tenham sido objecto de arranque, nos termos do n.º 3 do artigo 2.º, ficam igualmente sujeitas à aplicação da sanção compulsória prevista no n.º 1."

Então, se bem entendemos o que lemos, as vinhas que foram plantadas após 31/08/1998 terã de ser, obrigatoriamente, arrancadas (!!!??!), a expensas do próprio agricultor, no prazo de 2 meses após a notificação do IVV, sob pena de multa anual de 12.000 euros/ha, até que se verifique o seu arranque.

A obrigação de legalização aplica-se a todas as plantações e todas as castas, excepto "vinho americano" (que não podem ser legalizadas).

O produtor terá de suportar uma taxa de 2.000 euros por ha de vinha a legalizar!!!.

Pensamos que as Delegações do DRAPN estarão em condições de prestar todas as informações sobre os trâmites para cumprimento desta obrigação.

Porque vivemos no meio rural onde a agricultura "ainda" faz parte da vida de muitos dos nossos concidadãos e associados, entendemos oportuno referir esta Portaria.

Saudações Associativas.
Pel'ACRA-EC
Aníbal José de Sousa
Presidente do Conselho Directivo

segunda-feira, 25 de maio de 2009

LEI DA ÁGUA ("LEI DOS POÇOS"): ADIADA LEGALIZAÇÃO ATÉ 31 DE MAIO DE 2010

31 de Maio de 2010 é o novo prazo limite para a legalização dos poços.

O Decreto-Lei 226-A/2007, DR de 31 de Maio, manda que, quem seja proprietário ou arrendatário de poços, furos, noras, minas, charcas, barragens, açudes e fossas é obrigado a legalizá-los.

Segundo aquele Decreto-Lei, o prazo para cumprimento dessa obrigação decorre até 31 de Maio de 2009.
Todavia só muito tardiamente entraram em funcionamento os serviços públicos receptores, e também já muito tarde os destinatários desta lei se aperceberam da abrangência da mesma e nem sempre da forma mais esclarecedora, de tal jeito que houve necessidade de alargamento do prazo limite para 31 de Maio de 2010, isto é, por mais um ano.

Segundo consta , a avaliar pelo que temos ouvido e lido, o processo é algo burocrático. Importa todavia que, quem se obrigue ao cumprimento deste normativo o faça atempadamente, pois, pelo que da lei consta, as coimas são elevadas, entendemos até que, para a generalidade dos casos (domésticos e pequenas explorações), serão exageradas.

A comunicação social tem produzido algumas noticias sobre este assunto, acusando o processo de burocrático, pouco claro e ambíguo, e até, susceptível de cultivar política de denuncia, outros, ainda, relatando algum inconformismo e descontentamento das populações perante esta lei.

Espera-se agora que as Administrações da Região Hidráulica disponibilizem informação eficiente e que, também, os nossos concidadãos não deixem de novo para a última hora!

Fica a informação.


Saudações Associativas.
P'ela ACRA-EC
Aníbal José de Sousa
Presidente Conselho Directivo

terça-feira, 19 de maio de 2009

DO BAÚ DAS MEMÓRIAS

A Pescaria do Sr.Toninho

O Sr. Toninho era um apaixonado pela caça e pela pesca, aquele viciado mesmo...

Não consta, contudo, que numa ou noutra, a sorte o bafejasse. Se calhar era mesmo questão de jeito.

São muitas as façanhas e insucessos que, em tais artes, dele se contam, como, por exemplo, daquela vez em que, com a sua pombeira calibre 16, lhe salta dos pés um enorme bando de perdizes – naquele tempo ainda as havia! - e ele, meio assustado e muito atrapalhado, grita para os companheiros:
“A qual atiro, a qual atiro?”
“Ó home atire ó mêo do bando, depressa”!

Disparar, disparou.... os dois cartuchos daquela canos longos, quase peça de museu, mas para onde ninguém percebeu porque as avezinhas continuaram o seu voo apressado e sem moléstia!

O Sr. Toninho foi um comerciante cá no burgo, muito conhecido e respeitado, era visto como homem de bons haveres, tinha escritório, loja e vários armazéns. Homem de fino trato e, também, muito poupado, raramente nos visitava, no entanto foi visto por cá umas duas ou três vezes, não se sabe bem se para se certificar da qualidade do café da máquina nova (bons tempos!), tirado com mestria pela barulhenta funcionária, ou se rendido ao peito atrevido e ancas roliças da mesma.

Era um homem de palavra mas demasiado crédulo e tido até como algo ingénuo, condição de que, diz-se, alguns se aproveitavam e de onde resultaram também umas boas histórias.

Contava o Chico Molas, serralheiro com oficina mesmo em frente, que um dia estava o Sr. Toninho à pesca, ali abaixo na margem do rio... e o raio do peixe nem sequer picava. Dos barbos, escalos ou bogas, nem um sinalzinho lá no anzol.

Verificou, admirado, que o companheiro do lado tinha feito uma boa pescaria. Curiosidade óbvia:
-Óh amigo, caramba, pelo que vejo hoje isso correu-lhe bem!
-De facto não tenho razão de queixa!
-Que isco utilizou? – Quiz saber o Sr. Toninho.
-Olhe trouxe grilos Sr. Toninho, gastei agora o último.
-Grilos? mas eu também estou com grilos e nem um peixinho!
-Pois, se calhar o Sr. Toninho trouxe os grilos vivos, eu queimei-lhes as cabeças, tá a ver como resulta e que difrença!
-Olhe que d'essa não sabia, na verdade, na verdade .... para a próxima vou experimentar!

Vai daí que no sábado seguinte, encomendados os grilos ao fornecedor habitual e recebidos estes, chama pelo Chiquinho, marçano mor lá do comércio, e manda:
-Chiquinho, vais ali à serralharia do Chico Molas queimar a cabeça dos grilos!
É lá foi o Chiquinho .... !!!

Do resultado da pescaria não reza a história!

Mas aquele Chico Molas não cala mesmo nada!!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

DURO DE ROER, de JOÃO DOS SANTOS JACINTO



No passado sábado, dia 2009/05/02, a nossa biblioteca ficou mais rica.
Mais uma obra passou a constar das nossas prateleiras, mas desta vez uma obra muito especial.
Com efeito, no decorrer do lanche convívio fomos presenteados com dois volumes (1.ªs edições) da obra "DURO DE ROER", oferecidas pela mão do seu autor JOÃO DOS SANTOS JACINTO.

João dos Santos Jacinto, nosso associado (n.º 18) desde a primeira hora, é um Valedejuncalense por adopção. Aqui chegou, por "boas" razões familiares, há quase 40 anos, e por cá ficou.
Hoje, já reformado, surpreendeu-nos com a publicação desta obra (bibliografia) de fácil e cativante leitura, já em 4.ª edição. O Prefácio é de Hélia Correia.

Pelo seu punho escreveu em cada volume uma dedicatória a esta Associação, na qual também relembrou o saudoso Sr. Eduardo Canavez (ilustre conterrâneo que dá nome à nossa Associação). Citando: "Dezembro de 1969, cheguei a Vale de Juncal (...) conheci várias pessoas na aldeia, que me apresentaram o Sr. Eduardo Canavez. Sentado no alpendre da sua casa recebeu-me com um abraço (...) mais tarde conheci o seu filho Nuno, que me foi apresentado por um amigo (...). Não há palavras para falar de tal gente, não só honram Portugal (...) são um símbolo de Vale de Juncal"

Merece ainda sublinhar o talento do "Jota Jota" ("JJ" iniciais de João Jacinto, como os "mais próximos" o chamam) para a arte do artesanato, especialmente o trabalho em latoaria, autênticas obras de arte, maravilhas que já chegaram aos quatro cantos de Portugal e além fronteiras! Um dia destas trazê-las-emos a este espaço.

Parabéns "JJ". Ficamos à espera da próxima obra!
Contínua a surpreender-nos com a tua arte e o teu talento!
O nosso obrigado e um grande abraço.

Saudações Associativas,
P' ACRA-EC
Aníbal José de Sousa
Presidente do Conselho Directivo.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

SÁBADO 2 de MAIO, HOUVE MERENDA!

Tal como prometido, Sábado, dia 2 de Maio, houve merenda!

Foi, sem dúvida, para nós Orgãos Sociais desta Associação, um fim de tarde (e de dia!) muito gratificante!
Assim, esperamos que também o tenha sido para todos quantos (mais de 6 dezenas) estiveram presentes.

Aqui "vão" algumas fotografias enviadas pelo nosso repórter improvisado.


Enquanto os convivas foram chegando, havia que ir preparando as brasas e afinar temperos!
O Silva tratou disso!

A prova do tinto coube ao Joaquim!


Enquanto isso, o pessoal foi petiscando e "activando" o apetite.



Bem instalados! Umas privilegiando o actualizar da conversa e outros de "armas" prontas para o ataque às "noticias" dos grelhadores (pelos vistos as "entradas" não seduziam este nosso amigo!)



Ah! Grande Frederico! Que vales por mil!
Houvesse "radar" nas proximidades e ainda levavas multa por excesso de velocidade!



















Aquele alí, de braço no ar (e não sei que mais!) estava a mandar um recado a alguém, penso que, aos 'Benficas' (Quique Flores e ou seus jogadores), provavelmente havia chegado a notícia do que haviam (não) feito lá para a Madeira! (Ó Mário, será que adivinhei?).










E agora, é tempo de vos deixar a ementa do repasto (para que ninguém falte para a próxima):

Aperitivo
Martini

Entradas
Queijos curados
Presunto
Fiambre
Camarão
Linguiça assada

Principal
Salsicha fresca e de churrasco
Picanha
Entremeada
Febras
Entrecosto/costelas
Pão
Batata frita

Bebidas
Vinho tinto
Água
Refrigerantes
Cerveja

Sobremesa
Pessego em calda
Abacaxi
Laranja
Gelados

Digestivo
Café ou Chá
Garrafa Whiski


Pronto! e é tudo! Em força para a próxima.

Foram muitos os testemunhos de apreço e estima que recebemos, a todos, queremos humildemente, agradecer a sua presença e retribuir tais manifestações de apreço.

Sem "menosprezo" pelo repasto, importa sublinhar que tudo valeu, sobretudo e principalmente, pelo calor humano e confraternização vividos e partilhados.


Com amizade.
Pel'a ACRA-EC
Aníbal José de Sousa
Presidente do Conselho Directivo