quarta-feira, 31 de outubro de 2012

MAGUSTO 2012: 10 DE NOVEMBRO

Como é tradição por altura do São Martinho, vamos também este ano realizar o nosso magusto. Será no próximo dia 10 de novembro (sábado), pelo fim da tarde (a partir das 18h00) e até que as "forças" aguentem. As castanhas (fruto tão importante para a economia da nossa região) e a jeropiga não faltarão. O caldo verde, a churrascada e o tinto também chegarão a tempo. O evento é para toda a comunidade e o preço de participação será, como de costume, pouco mais do que simbólico. 

Queremos (e esperamos) que ninguém falte. Estão todos convidados.

O nosso contacto:

via postal
Rua da Escola, n.º 76-B (Edifício da Antiga Escola Primária)
Vale de Juncal
5370-010 ABAMBRES MDL

via Email: acra-ec@sapo.pt;
Telefone: 278248127

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

ARTES: FOTOGRAFIA (VI)

Mais uma belíssima fotografia(clique para ver melhor)  que, com a devida autorização do autor (nosso sócio n.º 22) , aqui deixamos: 


Mirandela, River at Night

Mirandela, River at Night


Autor: José Sousa 
Esta foto foi tirada em: 01 de agosto de 2010
em Mirandela, Bragança, Portugal,
usando uma uma Panasonic DMC-GH1

terça-feira, 23 de outubro de 2012

ESPERA-SE UM BOM ANO DE CASTANHA

Estamos em plena época de colheita da castanha e "Não se esperam quebras na produção de castanha, este ano, na região.A expectativa é da ARBOREA, a Associação Agro-florestal da Terra Fria.O presidente acredita que este será um bom ano para o sector.  “Penso que este ano haverá melhor e mais castanha do que no ano passado. Pode dizer-se que é um ano que alimenta algumas esperanças”, refere Eduardo Roxo.O único problema verificado é mesmo o atraso na maturação do fruto.“A castanha está bastante atrasada pois só agora é que começa a aparecer a variedade mais temporã”, revela, mas “está a aparecer com um calibre razoável e menos bichada (...)”. Fonte: Radio Brigantia, Saiba mais »»

AZEITONA: 20% DE QUEBRA NA PRODUÇÃO DESTE ANO

No início de mais uma campanha de apanha da azeitona, destaca-se, este ano,  a substancial quebra de produção. Estima-se que essa redução atinge, pelo menos, 20% em relação ao ano passado.

  Em termos de qualidade vai ser um ano muito interessante. Em termos de quantidade estimamos uma quebra que começou em Maio com calores elevados. Contamos ter uma descida muito significativa da produção”, realça António Branco. Fonte: Rádio Brigantia. Saiba mais »»

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

MIRANDELA, FINALMENTE LUZ VERDE PARA AS NOVAS INSTALAÇÕES DO ENSINO SUPERIOR

Segundo as noticias que temos lido nos últimos dias, estará prestes a ser ultrapassado, com a construção de um novo edifício, o problema da falta de instalações para o ensino superior público em Mirandela, que se arrasta há mais de uma década. 

Segundo o noticiado por vários órgãos da comunicação social, bem como nos sítios de Internet do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e do Município de Mirandela, estas duas entidades conseguiram, apesar da contenção financeira, assegurar financiamento para o investimento de 4,4 milhões de euros na construção de instalações para a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela. 

Há mais de uma década que a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela (EsACT) é das mais procuradas entre as cinco escolas do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), funcionando em instalações emprestadas do município de Mirandela e outras arrendados a entidades terceiras. 

O novo edifício já foi adjudicado e as obras deverão arrancar muito em breve, dependendo o seu início das ultimas formalidades burocráticas, designadamente a passagem pelo Tribunal de Contas como impõe a actual Lei dos Compromissos (LCPA), Lei n.º 8/2012 de 21 de fevereiro. As futuras instalações estendem-se por seis mil metros quadrados, num terreno cedido pela câmara, e compreendendo 28 salas de aula, dois anfiteatros, cantina, uma cafetaria, três laboratórios, uma livraria, duas bibliotecas (uma de consulta e leitura e outra de multimédia) e parque para automóveis com 100 lugares de estacionamento. O projecto terá ficado aquém das pretensões iniciais do município e do IPB, que pretendiam transformar um bairro social num polo universitário. 

A Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela, conta com cerca de 1000 alunos, distribuídos por nove licenciaturas, nomeadamente Gestão e Administração Pública, Informática e Comunicações. Marketing, Multimédia, Solicitadoria, Design de Jogos Digitais, Turismo e Guia-Intérprete.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ENFERMEIRO RECÉM-LICENCIADO, DESPEDE-SE (POR CARTA) DE CAVACO SILVA ANTES DE EMIGRAR

"Pedro Marques, enfermeiro português de 22 anos, emigra quinta-feira de madrugada para o Reino Unido, mas antes despediu-se, por carta, do Presidente da República e pediu-lhe para não criar "um imposto" sobre as lágrimas e sobre a saudade. 

"Quero despedir-me de si", lê-se na missiva do enfermeiro portuense, enviada hoje a Cavaco Silva e que tem como título "Carta de despedida à Presidência da República". O enfermeiro Pedro Marques, que diz sentir-se "expulso" do seu próprio país, implora a Cavaco Silva para que não crie um "imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade" e apela ao Presidente da República para que permita poder regressar um dia a Portugal. "Permita-me chorar, odiar este país por minutos que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país, envelhecer no meu país. Permita-me sentir falta do cheiro a mar, do sol, da comida, dos campos da minha aldeia", lê-se.

Em entrevista à Lusa, Pedro Marques conta que vai ser enfermeiro num hospital público de Northampton, a 100 quilómetros de Londres, que vai ganhar cerca de 2000 euros por mês com condições de progressão na carreira, mas diz também que parte triste por "abandonar Portugal" e a "família".

Na mala, Pedro vai levar a bandeira de Portugal, ao pescoço leva um cachecol de Portugal e como companhia leva mais 24 amigos que emigram no mesmo dia Mónica Ascensão, enfermeira de 21 anos, é uma das companheiras de Pedro na diáspora. "Adoro o meu país, mas tenho de emigrar, porque não tenho outra hipótese, porque quero a minha independência, quero voar sozinha", conta Mónica, emocionada, pedindo ao Presidente da República e aos governantes de Portugal para que "se preocupem um pouco mais com a geração que está agora a começar a trabalhar". "Adoraria retribuir ao meu país tudo aquilo que o país deu de bom", diz, acrescentando que está "zangada" com os governantes, porque o "país não a quer mais". 

 Pedro Marques não pretende que o Presidente da República lhe responda. "Sei que ser político obriga a ser politicamente correto, que me desejará boa sorte, felicidades. Prefiro ouvir isso de quem o diz com uma lágrima no coração, com o desejo ardente de que de facto essa sorte exista no meu caminho", lê-se na carta de despedida do filho de uma família de emigrantes que se quis despedir de Cavaco Silva." Fonte: RTP Noticias.

 

 


 "Carta de despedida à Presidência da República


Excelência,
 Não me conhece, mas eu conheço-o e, por isso, espero que não se importe que lhe dê alguns dados biográficos. Chamo-me Pedro Miguel, tenho 22 anos, sou um recém-licenciado da Escola Superior de Enfermagem do Porto. Nasci no dia 31 de Julho de 1990 na freguesia de Miragaia. Cresci em Alijó com os meus avós paternos, brinquei na rua e frequentava a creche da Vila. Outras vezes acompanhava a minha avó e o meu avô quando estes iam trabalhar para o Meiral, um terreno de árvores de fruto, vinha (como a maioria daquela zona), entre outros. Aprendi a dizer “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite” quando me cruzava na rua com terceiros. Aprendi que a vida se conquista com trabalho e dedicação. Aprendi, ou melhor dizendo, ficou em mim a génesis da ideia de que o valor de um homem reside no poder e força das suas convicções, no trato que dá aos seus iguais, no respeito pelo que o rodeia.

Voltei para a cidade onde continuei o meu percurso: andei numa creche em Aldoar, freguesia do Porto e no Patronato de Santa Teresinha; frequentei a escola João de Deus durante os primeiros 4 anos de escolaridade, o Grande Colégio Universal até ao 10º ano e a Escola Secundária João Gonçalves Zarco nos dois anos de ensino secundário que restam. Em 2008 candidatei-me e fui aceite na Escola Superior de Enfermagem do Porto, como referi, tendo terminado o meu curso em 2012 com a classificação de Bom. Nunca reprovei nenhum ano. No ensino superior conclui todas as unidades curriculares sem “deixar nenhuma cadeira para trás” como se costuma dizer.

Durante estes 20 anos em que vivi no Grande Porto, cresci em tamanho, em sabedoria e em graça. Fui educado por uma freira, a irmã Celeste, da qual ainda me recordo de a ver tirar o véu e ficar surpreendido por ela ter cabelo; tive professores que me ensinaram a ver o mundo (nem todos bons, mas alguns dignos de serem apelidados de Professores, assim mesmo com P maiúsculo); tive catequistas que, mais do que religião, me ensinaram muito sobre amizade, amor, convivência, sobre a vida no geral; tive a minha família que me acompanhou e me fez; tive amigos que partilharam muito, alguns segredos, algumas loucuras próprias dos anos em flor; tive Praxe, aquilo que tanta polémica dá, não tendo uma única queixa da mesma, discutindo Praxe várias vezes com diversos professores e outras pessoas, e posso afirmar ter sido ela que me fez crescer muito, perceber muita coisa diferente, conviver com outras realidades, ter tirado da minha boca para poder oferecer um lanche a um colega que não tinha que comer nesse dia. Tudo isto me engrandeceu o espírito. E cresci, tornei-me um cidadão que, não sendo perfeito, luto pelas coisas em que eu acredito, persigo objetivos e almejo, como todos os demais, a felicidade, a presença de um propósito em existirmos. Sou exigente comigo mesmo, em ser cada vez melhor, em ter um lugar no mundo, poder dizer “eu existo, eu marquei o mundo com os meus atos”.

Pergunta agora o senhor por que razão estarei eu a contar-lhe isto. Eu respondo-lhe: quero despedir-me de si. Em menos de 48 horas estarei a embarcar para o Reino Unido numa viagem só de ida. É curioso, creio eu, porque a minha família (inclusive o meu pai) foi emigrante em França (onde ainda conservo parte da minha família) e agora também eu o sou. Os motivos são outros, claro, mas o objetivo é mesmo: trabalhar, ter dinheiro, ter um futuro. Lamento não poder dar ao meu país o que ele me deu. Junto comigo levo mais 24 pessoas de vários pontos do país, de várias escolas de Enfermagem. Somos dos melhores do mundo, sabia? E não somos reconhecidos, não somos contratados, não somos respeitados. O respeito foi uma das palavras que mais habituado cresci a ouvir. A par dessa também a responsabilidade pelos meus atos, o assumir da consequência, boa ou má (não me considero, volto a dizer, perfeito).

Esse assumir de uma consequência, a pro-atividade para fazer mais, o pensar, ter uma perspetiva sobre as coisas, é algo que falta em Portugal. Considero ridículas estas últimas semanas. Não entendo as manifestações que se fazem que não sejam pacíficas. Não sou a favor das multidões em protesto com caras tapadas (se estão lá, deem a cara pelo que lutam), daqueles que batem em polícias e afins. Mais, a culpa do país estar como está não é sua, nem dos sucessivos governos rosas e laranjas com um azul à mistura: a culpa é de todos. Porquê? Porque vivemos com uma Assembleia que pretende ser representativa, existindo, por isso, eleições. A culpa é nossa que vos pusemos nesse pódio onde não merecem estar. Contudo o povo cansou-se da ausência de alternativas, da austeridade, do desemprego, das taxas, dos impostos. E pedem um novo Abril. Para quê? O Abril somos nós, a liberdade é nossa. E é essa liberdade que nos permite sair à rua, que me permite escrever estas linhas. O que nós precisamos é que se recorde que Abril existiu para ser o povo quem “mais ordena”. E a precisarmos de algo, precisamos que nos seja relembrado as nossas funções, os nossos direitos, mas, sobretudo, principalmente, com muita ênfase, os nossos deveres.

Porém, irei partir. Dia 18 de Outubro levarei um cachecol de Portugal ao pescoço e uma bandeira na bagagem de mão. Levarei a Pátria para outra Pátria, levarei a excelência do que todas as pessoas me deram para outro país. Mostrarei o que sou, conquistarei mais. Mas não me esquecerei nunca do que deixei cá. Nunca. Deixo amigos, deixo a minha família. Como posso explicar à minha sobrinha que tem um ano que eu a amo, mas que não posso estar junto dela? Como posso justificar a minha ausência? Como posso dizer adeus aos meus avós, aos meus tios, ao meu pai? Eles criaram, fizeram-me um Homem. Sou sem dúvida um privilegiado. Ainda consigo ter dinheiro para emigrar, o que não é para todos. Sou educado, tenho objetivos, tenho valores. Sou um privilegiado.

E é por isso que lhe faço um último pedido. Por favor, não crie um imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade. Permita-me chorar, odiar este país por minutos que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país, envelhecer no meu país. Permita-me sentir falta do cheiro a mar, do sol, da comida, dos campos da minha aldeia. Permita-me, sim? E verá que nos meus olhos haverá saudade e a esperança de um dia aqui voltar, voltar à minha terra. Voltarei com mágoa, mas sem ressentimentos, ao país que, lá bem no fundo, me expulsou dele mesmo.

Não pretendo que me responda, sinceramente. Sei que ser político obriga a ser politicamente correto, que me desejará boa sorte, felicidades. Prefiro ouvir isso de quem o diz com uma lágrima no coração, com o desejo ardente de que de facto essa sorte exista no meu caminho.
Cumprimentos,
Pedro Marques" Fonte: Anastomoses.blogspot.pt, Aceda aqui »»



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CONCERTO PELA ORQUESTRA SINFONICA DA ESPROARTE NA CASA DA MUSICA (PORTO)


A Orquestra Sinfónica ESPROARTE vai estar presente num concerto a realizar no dia 21 de outubro de 2012, pelas 18h00, na Casa da Música do Porto.

A Orquestra Sinfónica ESPROARTE é constituída por cerca de 80 alunos da Escola Profissional de Arte de Mirandela e desenvolve uma notória actividade de divulgação da música, não só em Portugal mas também em digressões que já a levaram a Espanha, Escócia, Angola e Canadá.O programa que apresenta na Casa da Música é feito de obras favoritas do repertório sinfónico, reunindo a abertura de ópera mais célebre de Rossini, a sinfonia mais conhecida de Schubert e a peça mais popular de Gershwin, a qual conta com o pianista português Luís Pipa como solista.


Orquestra ESPROARTE
Francesco Belli direcção musical
Luís Pipa piano.

Programa
G. Rossini Abertura da Ópera "O Barbeiro de Sevilha"
F. Schubert Sinfonia nº 8 "Inacabada" 
G. Gershwin Rhapsody in Blue, 
Promotor: ESPROARTE com o apoio da FUNDAÇÃO EDP.  
Fonte: Casa da Música, Porto, sitio de Internet 

"Desde a sua fundação, em 1990, a ESPROARTE veio encher de esperança todos aqueles que, com a música na alma, se viam obrigados  desistir de um sonho que, até então, era difícil de concretizar.Em poucos anos, o brio e a dedicação de todos os que trabalham na ESPROARTE levou-os a ultrapassar as fronteiras dos Montes Transmontanos.Fazem parte do seu currículo várias participações em concertos públicos em quase todo o país, bem como, a sua participação em estágios e cursos de aperfeiçoamento no estrangeiro. Das actuações além fronteiras destacam-se entre outras..(..).A música que se toca com muita dedicação neste pedacinho da Terra Quente é, já hoje, apreciada em vários cantos do mundo.Concretizou-se, assim, o sonho de muitos jovens transmontanos que, até então, se viam obrigados a abandonar a sua terra para se dedicarem à música." Fonte: Esproarte (Sitio de Internet), Saiba mais»»

terça-feira, 16 de outubro de 2012

ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2013

ditadura
(latim dictatura), s. f.
1. Governo de ditador. 2. Absorção do poder legislativo pelo poder executivo. Fonte:  Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (online)


O Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou, no fim da tarde de ontem, os pontos principais da proposta de Orçamento do Estado para 2013 que o Governo aprovou e entregou na Assembleia da República onde será discutida e votado na generalidade (30 e 31 de outubro) e, posteriormente, sujeita a votação final (27 de novembro). Na conferência de imprensa para apresentação do documento, aquele governante foi dizendo, em tom de aviso,  que tal proposta de Orçamento era "a única possível" e que Portugal não tem "qualquer margem de manobra". Certo é que, a versão agora conhecida, nada, ou quase nada, trás de novo relativamente ao já anteriormente anunciado.

Deixamos algumas das medidas, contidas no documento,  que nos merecem destaque:

- Redução dos escalões do IRS de oito para cinco: Os rendimentos mais baixos, até 7.000 euros, terão uma taxa de 14,5 por cento (antes a taxa mínima era 11,5 por cento); os rendimentos mais elevados, superiores a 80.000 euros, terão uma taxa de 48 por cento;
Fonte: JN, 2012-10-11.




 -Limites das deduções à colecta de IRS:  Após calculadas as deduções especificas definidas para cada tipo de despesas, existe ainda um segundo limitador, isto é, o somatório das deduções (saúde, edução, habitação, etc.) não poderão exceder os seguintes valores.


Fonte: Dinheirovivo.pt

 -Contribuição de solidariedade para maiores rendimentos: Os rendimentos superiores a 80.000 euros terão de pagar uma contribuição de solidariedade de 2,5 por sobre o valor que exceder os 80.000 euros;


-Sobretaxa de 4 por cento em IRS: Será cobrada aos contribuintes, mensalmente, uma taxa de 4 por cento em sede de IRS, estando previsto que a retenção na fonte total não ultrapasse 45 por cento do rendimento de cada trabalhador/pensionista.


-Rendas com taxa autónoma de 28% As rendas vão ser tributadas autonomamente, a uma taxa de 28%, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2013 entregue hoje no Parlamento. De acordo com o documento, o disposto no artigo 72.º do Código do Imposto sobre o Rendimentos de Pessoas Singulares (IRS), referente a taxas especiais, passará a incluir um número segundo o qual "os rendimentos prediais são tributados autonomamente à taxa de 28%". 

-Juros de depósitos e rendimentos de capital taxados a 28%: Passam a ser tributados a uma taxa de 28% rendimentos de capitais, tais como «os juros de depósitos à ordem ou a prazo, incluindo os dos certificados de depósito». 

- Subsídio de Natal na Função Pública pago em duodécimos: Os funcionários públicos e pensionistas vão receber o subsídio de Natal dividido na sua remuneração base mensal. Suspenso continua o subsídio de férias;

- Redução do pagamento do trabalho em dia feriado: No sector público, o pagamento do trabalho em dia feriado cai de 50 para 25 por cento, descendo também para metade o pagamento das horas extraordinárias.

- Redução dos contratados na Função Pública:   "Até 31 de dezembro de 2013, os serviços e organismos das administrações, direta e indireta do Estado, regionais e autárquicas reduzem, no mínimo, em 50% o número de trabalhadores com contrato de trabalho a termo resolutivo", lemos no documento. 

- IMI mantém cláusula de salvaguarda: Permanece o limite aos aumentos na tributação dos edifícios: A cláusula de salvaguarda geral do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vai continuar em vigor, limitando os aumentos na tributação dos edifícios. 

 -Subsídios de desemprego e de doença reduzidos em 6% e 5%:  O subsídio de desemprego vai ser reduzido em 6%, enquanto o subsídio concedido em caso de doença vai sofrer uma diminuição de 5%.

 -Combustíveis mais caro: As taxas e impostos que incidem sobre os combustíveis (gasolina e gasóleo), em sede de impostos especiais sobre o consumo,  são agravadas. 

-Carros vão pagar mais imposto, alta cilindrada com aumento de 10%: Os carros vão pagar mais Imposto Único de Circulação (IUC), um aumento que varia entre os 1,3% e os 10%, principalmente para os de alta cilindrada. O aumento de 1,3%  aplicar-se-á aos carros menos potentes e com menos emissões. Ou seja, os veículos com uma cilindrada até aos 2.500 cm3 e emitam até CO2 de 180 gramas por quilómetro, como são, por exemplo, um Volkswagen Golf, um Opel Corsa, um Renault Clio ou mesmo um Peugeot 508, terão um agravamento de 1,3% do imposto de circulação. 

-Subsídio por morte reduzido a metade: O subsídio por morte, que é atribuído aos familiares a cargo dos aposentados por morte destes, será limitando a  € 1.257,66 euros. 

- Privatizações da TAP, ANA e CTT 

- Corte das pensões de 3,5 por cento a partir dos 1.350 euros, mas que pode ir até 40%: Os reformados vão sofrer um corte nas pensões de 3,5% a partir dos 1.350 euros, a que acresce um corte de 16% acima de 1.800 euros. 

- Regiões autónomas com menos 6 milhões de euros; 

- Redução da TSU para empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos: Prevê-se a redução da TSU para as empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos, condicionando-se, ainda,  esta redução à criação líquida de postos de trabalho. 

- Idade da reforma na Função Pública aumenta para 65 anos; 

-Trabalho em dia feriado cai de 50 para 25%: O pagamento do trabalho em dia feriado no setor público vai passar de 50 para 25% em 2013 e a remuneração das horas extraordinárias em dia normal também desce para metade. De acordo com a proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2013, o trabalho extraordinário prestado em dia normal passa a ser pago com um acréscimo de 12,5% na primeira hora e de 18,75% nas restantes.


-Prémios a gestores públicos continuam proibidos: A proposta do OE 2013 mantém o congelamento da atribuição de prémios a gestores públicos que já tinha sido determinada no ano passado.


-Empresas públicas obrigadas a cortar 50% em ajudas de custo: As empresas públicas do Setor Empresarial do Estado (SEE) devem poupar "no mínimo 50%" nos gastos com deslocações, ajudas de custo e alojamento, assim como com comunicações não operacionais.


-Setor da comunicação social sofre corte de 45,26% em 2013: As indemnizações compensatórias para o setor da comunicação social, que inclui RTP e Lusa, vão sofrer um corte de 45,26%, para 65,2 milhões de euros, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2013 hoje divulgada.


Corte de 250 milhões de euros de encargos brutos com PPP: O Governo quer cortar em pelo menos 250 milhões de euros em 2013 os encargos brutos com as Parcerias Público-Privadas (PPP), com a renegociação dos contratos, o que representa uma redução superior a 30 por cento face ao inicialmente contratado.


Proposta de Orçamento do Estado para 2013, Relatório, Leia mais »»

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ARTES: FOTOGRAFIA (V)

Uma fotografia magnifica (obtida com um velhinho telemóvel 5800xm!!!)   que, com autorização do autor, publicamos.

The Cat 

Autor: José Sousa, 2011 (sócio n.º 22, da ACRA-EC)



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

AUMENTO BRUTAL DE IMPOSTOS PARA 2013

 Opinião
 Zé dos Anjos, 2012/10/03.
Não sabemos se o enorme  cocktail hoje servido será (socialmente) explosivo, mas sabemos que é, sem dúvida,  profundamente repressivo e será fortemente depressivo e recessivo.


O Ministro das Finanças anunciou hoje, 03 de Outubro, de forma sucinta, um conjunto de medidas que irão constar do Orçamento do Estado para 2013, nas quais se prevê o agravamento do IRS em aproximadamente 35% (!!!!!), isto, segundo as palavras do próprio Ministro, é um "enorme aumento de impostos", que elevará a taxa média do IRS de 9,8 para 13,2 por cento. Então: (13,2-9,8)/9,8*100=34,69%.
  
Este crescimento será conseguido através  do agravamento de taxas (menos escalões e taxa máxima que poderá chegar aos 54,5%), criação de uma sobretaxa de 4%, agravamento das taxas liberatórias sobre rendimentos de capitais (dos actuais 21,5% para 28%), etc.; Parece-nos que nada escapa a este anunciado tsunami fiscal. Porque abrangerão a quase generalidade dos portugueses destacamos ainda o IMI e os impostos especiais de consumo (v.g. tabaco)  os quais sofrerão também agravamentos substanciais. Não sabemos se o enorme  cocktail  hoje servido será (socialmente) explosivo, mas sabemos que é, sem dúvida, profundamente repressivo e será fortemente depressivo e recessivo.

Nem tão pouco o anúncio (demagogo) de que "O Governo vai repor um subsídio aos funcionários públicos e 1,1 subsídios aos pensionistas e reformados..." suaviza o que aí vem, pois a carga fiscal que é acrescida cobrará ainda mais do que o subsídio que se salva! Efectivamente, na prática, o governo não vai repor nada, antes, vai pagar um dos subsídios mas vai cobrar, através da subida em impostos, muito mais do que o valor de outro subsídio. 

Disto flui a certeza de que, em 2013 os rendimentos disponíveis dos portugueses vão sofrer uma forte redução, pelo quão impressionante é, pelo que já se sabe, o aumento de impostos que aí vem. Vamos ainda aguardar pela proposta de Orçamento do Estado para 2013 a qual, de certeza, vai trazer-nos muitas mais notícias funestas.
Vídeo, análise de Pedro Santos Guerreiro, Fonte: Negóciosonline,Clique para aceder »»
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