sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)

Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada. Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. 

Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.

Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.

Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.

S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro)

A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que está carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.

Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.

Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.
Festas Felizes!
Fonte:  http://natal.com.pt/lendas-sao-nicolau-pai-natal-papai-noel


"Um Relato da visita de São Nicolau" :

Account of a Visit from St. Nicholas


’Twas the night before Christmas, when all thro’ the house,
Not a creature was stirring, not even a mouse;
The stockings were hung by the chimney with care,
In hopes that St. Nicholas soon would be there;
The children were nestled all snug in their beds,
While visions of sugar plums danc’d in their heads,
And Mama in her ‘kerchief, and I in my cap,
Had just settled our brains for a long winter’s nap —
When out on the lawn there arose such a clatter,
I sprang from the bed to see what was the matter.
Away to the window I flew like a flash,
Tore open the shutters, and threw up the sash.
The moon on the breast of the new fallen snow,
Gave the lustre of mid-day to objects below;
When, what to my wondering eyes should appear,
But a miniature sleigh, and eight tiny rein-deer,
With a little old driver, so lively and quick,
I knew in a moment it must be St. Nick.
More rapid than eagles his coursers they came,
And he whistled, and shouted, and call’d them by name:
“Now! Dasher, now! Dancer, now! Prancer, and Vixen,
“On! Comet, on! Cupid, on! Dunder and Blixem;
“To the top of the porch! to the top of the wall!
“Now dash away! dash away! dash away all!”
As dry leaves before the wild hurricane fly,
When they meet with an obstacle, mount to the sky;
So up to the house-top the coursers they flew,
With the sleigh full of Toys — and St. Nicholas too:
And then in a twinkling, I heard on the roof
The prancing and pawing of each little hoof.
As I drew in my head, and was turning around,
Down the chimney St. Nicholas came with a bound:
He was dress’d all in fur, from his head to his foot,
And his clothes were all tarnish’d with ashes and soot;
A bundle of toys was flung on his back,
And he look’d like a peddler just opening his pack:
His eyes — how they twinkled! his dimples how merry,
His cheeks were like roses, his nose like a cherry;
His droll little mouth was drawn up like a bow.
And the beard of his chin was as white as the snow;
The stump of a pipe he held tight in his teeth,
And the smoke it encircled his head like a wreath.
He had a broad face, and a little round belly
That shook when he laugh’d, like a bowl full of jelly:
He was chubby and plump, a right jolly old elf,
And I laugh’d when I saw him in spite of myself;
A wink of his eye and a twist of his head
Soon gave me to know I had nothing to dread.
He spoke not a word, but went straight to his work,
And fill’d all the stockings; then turn’d with a jerk,
And laying his finger aside of his nose
And giving a nod, up the chimney he rose.
He sprung to his sleigh, to his team gave a whistle,
And away they all flew, like the down of a thistle:
But I heard him exclaim, ere he drove out of sight —
Happy Christmas to all, and to all a good night.

NATAL: LENDA DA FLOR DE NATAL

Lenda da Flor de Natal  

Era uma vez, uma menina pobre chamada Pepita, que não podia oferecer um presente ao Menino Jesus na missa de Natal. Muito triste, contou ao seu primo Pedro, que ia com ela a caminho da igreja. Este disse-lhe que ela não tinha que estar triste, pois o que mais importa quando oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, especialmente aos olhos de Jesus. Pepita lembrou-se então de ir recolhendo alguns ramos secos que ia encontrando pelo caminho, para lhe oferecer. Ao chegar à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a chorar, pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-las com todo o seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em frente à imagem do Menino Jesus, os ramos ganham uma cor vermelha brilhante, perante o espanto de toda a gente. Mais um milagre natalício, que se diz estar na origem da tradicional flor-de-Natal…
 Lenda antiga.Autor desconhecido.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

PORQUE HOJE É NATAL ! E...QUE SEJA NATAL TODO O ANO!

 História do sonho do Pai Natal

Certa noite, enquanto dormia, o Pai Natal teve um bonito sonho: era véspera de Natal e todos estavam felizes! Ninguém estava sozinho… Todos tinham família e uma casa com a mesa pronta para a ceia de Natal, onde não faltava comida farta e deliciosa. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos e não havia brigas, palavrões nem má educação… Havia sim, amor, compreensão e carinho entre todos.
As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de Natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade, ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!
Quando o Pai Natal acordou e viu que tudo não passava de um sonho, ficou muito triste. Afinal, só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o Natal em alegria e paz com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor. Perante esta situação, o Pai Natal declarou em voz alta: “terei de continuar a ajudar as crianças e os adultos a terem um Natal realmente feliz! Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com presentes e distribui-los esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós!”
Quando viu os sorrisos das crianças e dos pais ao verem os seus presentes, o Pai Natal decidiu manter esta tradição. Continua assim, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho totalmente concretizado.
Autor: J. Letria

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Christmas Music Classics and Holiday Scenery


NATAL, QUE SEJA UM BOM NATAL!


Lenda da Rosa de Natal

Na noite em que o Menino Jesus nasceu, uma pequena pastora, que no monte guardava o seu rebanho, viu passar alguns pastores e três Reis Magos, que se dirigiam para o estábulo onde Jesus estava, junto de Maria e José. Os pastores levavam presentes e os três Reis Magos levavam ricas ofertas de ouro, incenso e mirra. A pastora ficou triste, pois não tinha nada para oferecer ao Menino Jesus, e começou a chorar. Um anjo que por ali passava, ao ver tamanha tristeza, passou junto da menina e, quando as suas lágrimas caíram na terra gelada, transformou-as em lindas rosas brancas, que a menina, com o coração carregado de felicidade, rapidamente apanhou e levou como oferta ao Menino Jesus.
 Autora: Selma Lagerlöf

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

BOAS FESTAS!


Lenda da Vela de Natal 

Era uma vez um sapateiro pobre que vivia numa cabana, junto à encruzilhada de um caminho, perto de uma humilde aldeia. Como gostava de ajudar os viajantes que passavam junto à sua casa durante a noite, o sapateiro deixava uma vela acesa todas as noites na janela da casa para lhes iluminar o caminho. 
Certa altura, deu-se uma grande guerra que fez com que todos os jovens partissem, deixando a aldeia ainda mais pobre e triste. Ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, as pessoas da aldeia decidiram imitá-lo e, na noite de véspera de Natal, todos acenderam uma vela nas suas casas, iluminando assim toda a aldeia. 
À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas! Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela na véspera de Natal tornou-se tradição em quase todas as casas.
Lenda antiga de origem austríaca (Autor desconhecido)



segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO


LENDA DO PINHEIRO DE NATAL

Há muito, muito tempo, na noite de Natal, existiam três árvores junto do presépio: uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. Ao verem o Menino Jesus nascer, as três árvores quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao Menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro, como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz. As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao Menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e enfeitando o pinheiro. Quando isto aconteceu, o Menino Jesus olhou para o pinheiro, levantou os braços e sorriu! Reza a lenda que foi assim que o pinheiro – sempre enfeitado com luzes – foi eleito a árvore típica de Natal. 
Autor: Jean-Baptiste Poquelin Molière

 E para recordar, um tema eterno, 
John Lennon - Happy Christmas War Is Over:


domingo, 20 de dezembro de 2015

ORGÃOS SOCIAIS, ELEIÇÃO PARA AO BIÉNIO 2016/2017

 
Realizou-se ontem,  dia 19 do corrente mês de dezembro  de 2015,  na sede da Associação, a eleição dos órgãos sociais para o biénio 2016 e 2017. Apresentou-se a sufrágio uma única lista que mereceu aprovação pela Mesa da Assembleia Geral e, após votação, foram os associados dela constantes eleitos por unanimidade.

 
São estes os novos órgãos sociais eleitos,  aos quais lhe compete o governo e responsabilidade pelo dia a dia desta associação, para os próximos 2 anos, os quais  de imediato iniciam funções em 01 de janeiro de 2016:


Conselho Directivo:
Presidente: Aníbal José de Sousa, Sócio n.º 8
Vice-Presidente: Albérico Tomás da Silva, Sócio n.º 5
Tesoureiro: José Eduardo Evaristo Cabanas, Sócio n.º 20
Vogal: Gonçalves Fernandes Quitério, Sócio n.º 82 
Vogal: Mário Silvano Vidago, Sócio n.º 27   
Vogal Suplente: Fábio Dinis Gonçalves Martinho, Sócio n.º 151

Conselho Fiscal:
Presidente: Paulo José Santos Baptista, Sócio n.º 30
Vogal: Américo Augusto Silva, Sócio n.º 4
Vogal: Manuel António Brás, Sócio n.º 25 
Vogal suplente: Joaquim Augusto Meireles, Sócio n.º 19;

Mesa da Assembleia-Geral:
Presidente: Manuel Luís Clara, Sócio n.º 26
Vice-Presidente: Marisa Sousa Cabanas, Sócio n.º 28
Secretário: Carlos José dos Santos, Sócio n.º 150
Secretário suplente:Pedro José Vidago Pereira, Sócio n.º 31

Registe-se que,  a  grande parte  dos agora eleitos já elencavam os anteriores órgãos sociais.
Em nome da ACRA-EC,  cumpre-nos agradecer a todos os que se têm empenhado nesta causa e que, de qualquer modo, nos têm dado o seu apoio. Para eles, deixamos o o nosso MUITO OBRIGADO.

Saudações Associativas.
Pel'ACRA-EC
Aníbal José de Sousa
Presidente do Conselho Directivo

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

PARA RECORDAR: AS ALDEIAS, do (antigo) LIVRO DE LEITURA DA TERCEIRA CLASSE

AS ALDEIAS
O João Rodrigues fora passar uns dias de férias com os primos, que viviam em Lisboa.
A princípio mostrava-se tímido, envergonhado da sua condição de rapaz da aldeia, perante o desembaraço dos meninos da cidade.
Ao terceiro dia, porém, já não havia braços mais fortes que os sues nas lutas que travava com os outros meninos a brincar, e tinha quase sempre na ponta da língua a resposta às perguntas que lhe faziam.
Uma vez calhou falar das «Janeiras» da sua aldeia, cantadas na escuridão da noite, ou por um luar mais lindo que todas as luzes da cidade. Os outros ficaram encantados com o que ouviam, e o Rodrigues nunca mais deixou de ser instado para dizer coisas da sua terra distante. Era então um nunca mais acabar! A matança dos porcos, as filhós e o madeiro de Natal, o recolhimento das pessoas durante a Quaresma, a procissão de domingo de Ramos, em que não faltava rapaz com o seu ramo de oliveira e alecrim, os bolos da Páscoa, os encantos das romarias, as malhas, a vida rude dos pastores e lavradores,  - tudo o João Rodrigues ia contando aos primos, cada vez mais interessados pela vida campesina.
Um deles chegou a dizer-lhe:
-Estou a ver que a tua aldeia é mais linda que a nossa Lisboa...
Mas o João Rodrigues respondeu-lhe acertadamente.
-Lá tanto não digo. A gente, quando aqui chega, fica deslumbrado com todas estas grandezas. Vós deveis gostar muito de Lisboa, que é linda na verdade. Eu também gosto, principalmente do Tejo e do Jardim Zoológico; mas não lhe tenho amizade. A minha aldeia, essa, trago-a no coração. É a minha terra!
O Tio Mário, que o ouvira, de passagem pela sala onde os pequenos se encontravam, não pôde conter-se que não dissesse:
-Gosto de te ouvir, rapaz. Sabes ser fiel ao amor que deves à terra em que nasceste. 
In Antigo LIVRO DE LEITURA DA 3.ª CLASSE, Editora A Educação Nacional, Lda, Porto.

sábado, 12 de dezembro de 2015

DESPORTO: FUTEBOL, EURO 2016 SORTEIO FASE FINAL

Realizou-se hoje (12/12/2015, às 17 horas) em Paris, o sorteio da fase final do Euro'2016. Portugal é uma das 24 equipas presentes na prova,  encabeça o Grupo F e defrontará a Islândia, Áustria e Hungria.
A competição realiza-se em França (10 cidades) entre 10 de Junho e 10 de Julho de 2016
saiba mais...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

ELEIÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS PARA O BIÉNIO 2016/2017

No próximo dia 19 do corrente mês de dezembro (Assembleia Geral às 21:00h), serão eleitos os órgãos sociais desta associação para o biénio de 2016 e 2017.  De acordo com o constante dos Estatutos as listas devem ser entregues ao sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral até 10 dias antes (09/12/2015) da data da AG (19/12/2015).
Foi entregue um única lista (que abaixo se elenca) e, como tal, será esta a que será submetida a votação:
 
 
Pedimos aos senhores associados  que compareceram e que, através da sua opinião e do seu direito (voto) expressem a sua vontade.