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terça-feira, 23 de abril de 2013

ARTES, FOTOGRAFIA (IX)

Foto cedida pelo autor, nosso sócio n.º 22. 
"Flooding River"By José Sousa.

Flooding River - Night shot 1 
Local: Parque de merendas, praia fluvial de Vale de Juncal, inundado pelo Rio Tuela.
Esta foto foi tirada em 29 de março de 2013 (noite).

quarta-feira, 18 de julho de 2012

UMA MALHADA EM VALE DE JUNCAL, ANO DE 1970

Por cá, noutros tempos, uma das actividades agrícolas de maior relevo era a cultura de cereais, principalmente o trigo e o centeio. Cada pedacinho de terra era, na altura, cultivado, alguns deles eram tão difíceis de trabalhar devido ao declive e ou ao rochoso dos solos que só mesmo com enxada a tarefa era possível, lembramo-nos, por exemplo,  das fragas da ponte e tantos outros, onde eram mais as pedras e as ditas fragas do que a terra disponível.

Entre o fim do mês de maio e o fim do mês de junho era o tempo das ceifas. Como a mão de obra disponível na aldeia não era suficiente para tamanha tarefa em tão curto espaço de tempo, os habitantes tinham de socorrer-se de trabalhadores vindos de outras regiões em camaradas (grupos) que contratavam por dias determinados. Chamavam-se esses grupos, cá na aldeia, os minhotos, embora as suas origem não fosse propriamente o Minho, a maior parte vinha, se bem nos lembramos,  da região de Entre Douro e Minho e, também, da Montanha (região mais fria onde as ceifas eram feitas mas tarde). 

As acarretas, ou acarreja,  do cereal (transporte do campo para as eiras)  eram feitas com carros de tracção animal, juntas de burros, machos, mulas ou bois. Lembramo-nos do chiar desses carros com o peso da carga, tarefa começada desde manhã bem cedo, durante essas semanas. 

Nas eiras, que tinham sido bem varridas, eram feitas as medas (montes redondos ou retangulares, bem aparedados) à medida que os molhos do cereal eram acarretados. Posteriormente vinham as malhadas (debulha do cereal: extracção dos grãos). Para as malhadas, necessitava-se de um grande número de homens e de mulheres, os homens para operar as máquinas, desfazer a meda e fazer chegar os molhos de palha (que ainda incluía a espiga) à debulhadora, fazer os palheiros (montes de palha após malhada),  acarretar posteriormente  os sacos de  cereal  para as tulhas e outros trabalhos. As mulheres para retirar a palha - já desprovida dos grãos - à saída da debulhadora, levando-a até ao o palheiro (monte de palha) onde os homens a emparedavam e tratar da alimentação para todos. Estes trabalhos como exigiam muita gente, geralmente eram feitos à torna jeira, pelo que, a maior parte das pessoas passava por quase todas as malhadas da aldeia. 

Antes da introdução da debulhadora mecânica, as malhadas eram feitas com malhos (daí a denominação de malhada) que os homens manejavam, batendo na palha até soltar todo o grão. Nesse tempo, nos dias anteriores ao início da malhada, as eiras depois de bem varridas eram, na sua totalidade, cobertas com uma camada de bosta de boi, que após bem seca impedia que os grãos se perdessem. 

Com o evoluir dos tempos, e da tecnologia, foram sendo introduzidas novas técnicas e máquinas para simplificar e atenuar a dureza dos trabalhos. Entretanto, a área de cultivo foi diminuindo sempre até aos dias de hoje e actualmente, nas nossas aldeias,  não se cultiva qualquer tipo de cereal em quantidade significativa. Hoje todos esses campos estão incultos.

A cultura de cereal, até há algumas décadas, era muito grande e de grande importância na vida das populações desta região, pelo alimentos para as famílias geralmente numerosas, pelo realizar de algum dinheiro com a venda do excedente e pelo alimento para dos animais, também, com a palha, era obtida produção de estrume  em quantidades suficientes (fertilizantes necessários para outras culturas) e ainda, até, para poderem circular de inverno com alguma comodidade nas ruas da aldeia, porque, quando ficavam completamente enlameadas, eram espalhadas grandes quantidades de palha de centeio nas ruas, que depois recolhiam e levavam para os campos a qual, servia, também, como fertilizante (estrume).

A fotografia que aqui inserimos,  é uma relíquia,  mostra-nos uma malhada em Vale de Juncal. Estavamos no ano de 1970. Um grupo de pessoas que fez uma pausa no trabalho enquanto a fotografia era tirada.    Reconhecemos, com saudade,  algumas dessas pessoas. Gostaríamos de poder identificar alguns mais, pedíamos por isso a quem se lembre ou os reconheça o favor de no-lo comunicar. Obrigado.

  

sexta-feira, 13 de julho de 2012

QUEM CONHECE QUEM?!


Já lá vão uns anos, mais de 40, mas estes rostos continuam imutáveis ! Uma homenagem e  recordação com saudade para alguns daqueles que já nos deixaram, mas continuam vivos na nossa memória, e um abraço para a juventude cujo sorriso nos contagia! 
Foto tirada no "meio do povo",  em frente da casa do Sr. Adriano e entrada para o curral da "Tia Maria Albina". Atente-se no pormenor dos "assentos" escavados na rocha, sob a parede de xisto, onde  aquele magnifico exemplar de chapéu foi pousado!!

Em pé, da esquerda para a direita: Sr. Adriano Martins, Américo Silva, Sr. João "Valongo", Carlos Escalhão, Sr. Fernando "Gaiteiro", José Manuel Martins, Sr. António Rouxinol e Sr. Amândio Brás;                                                                                  Em Baixo, pela mesma ordem: Basílio Teixeira, Dinis Sousa, (??), Marcelino Pinto, Humberto Meireles e Gabriel Martins.


domingo, 8 de abril de 2012

ARTES: FOTOGRAFIA (I)

A andorinha. Diz-se que chega com a primavera. Durante a primavera e o verão esta ave migratória é muito comum na nossa região, onde nidifica e se reproduz.

"A andorinha-dos-beirais ou andorinho-dos-beirais (Delichon urbicum) é uma pequena ave migratória pertencente à família das andorinhas (Hirundinidae), estival na Europa (exceto Islândia), Norte de África e regiões temperadas da Ásia, e invernal na África subsariana e Ásia tropical. Alimenta-se exclusivamente de insetos, que captura em pleno voo, pelo que migra para climas com abundância de insetos voadores. Tem a cabeça e a parte superior do corpo preto-azuladas, contrastando com o branco do uropígio e da parte inferior do corpo.
Pode ser encontrada tanto em campo aberto como em zonas habitadas pelo homem. Constrói ninhos fechados em forma de taça com lama e palha sob os beirais dos edifícios ou locais semelhantes, normalmente em colónias.A sua proximidade ao homem é de forma geral tolerada devido aos seus hábitos insetívoros, conduzindo a diversas referências literárias e culturais (...)." Fonte: Wikipedia. Saiba mais»»

A seguir deixamos uma excelente fotografia desta ave, que publicamos com autorização do autor. 

Swallow Front
Andorinha, by Zebarnabé  ( José Nuno Pinto de Sousa), sócio n.º 22

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domingo, 8 de junho de 2008

Fotos de Hoje (18)

A praia fluvial

Com as cheias de inverno e com a deterioração causada pelo uso "intensivo" durante o último verão, o espaço está a precisar, urgentemente, de limpeza, reparação e reequipamento. Trata-se de um lugar aprasível, a escassos 5 kms da cidade, classificado como "praia fluvial", pelo que "reclama-se" arranjos, adequados, imediatos e breves. O verão está à porta e os utentes que são de toda a região, e há até, quem venha de longe, são muitos.

Senhores autarcas... não podemos desperdiçar as poucas coisas boas que temos por cá, então, mãos à obra, é urgente!

Pela falta que o local faz, e por um "bom reclame" da região, ficamos na expectativa da execução do "reclamado".

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Fotos de Hoje (17)


Por aí andei, vagueando pelas "velharias"
















Umas e outras...

.... muito iguais, nas virtudes e nas "mazelas"!

São imagens que se repetem!.


E porque é (quase) verão,
E, porque o calor promete,
Uma "fresca" sugestão! e.. uma reclamação a quem de direito!











O verão está à porta, e já que ao "nosso rio" foi dada a "condicção" de praia:

http://www.cm-mirandela.pt/index.php?oid=4162



"Ainda sobre as banhocas no Tua... de acordo com a informação disponível no site da Câmara Municipal de Mirandela (ver "ligações interessantes" neste blog) existem três zonas balneares classificadas no Município: para além da Praia da Maravilha, junto ao Parque de Campismo, desde 2006 podemos ainda contar com a praia fluvial do Parque Dr. José Gama (vulgo "Zona Verde") e com a Praia Fluvial de Vale de Juncal, tendo ambas a classificação de “Boa”.Fica, assim, mais uma informação para o debate!(...)"

http://www.portalppc.com/forum/forum_posts.asp?TID=5923&PN=2&TPN=6 onde encontramos a seguinte opinião a propósito de praias:

"Não sei se já repararam mas as Praias Fluviais são normalmente locais paradisíacos. E ainda nos faltam imensas!
Segundo a lista que obtive no site do INAG, as que nos faltam são as da lista abaixo.
Será que não há por aí quem seja capaz de nos dar as coordenadas de algumas?
(...)
do VougaTaberna Seca Castelo Branco
Taboão Paredes de CouraVale do Rossim Gouveia
Vale Juncal Mirandela
Valhelhas Valhelhas
(...)"

Mas sabem, aquilo está a precisar de um arranjo!
O Sr.Presidente da Junta da Freguesia parace-nos que sabe dessa necessidade e o Sr. Presidente do Município também...
Que se despachem, se não a praia "era uma vez uma praia linda num local parasidiaco, fui lá e só encontrei.... !" Os senhores autarcas sabem do que estou a falar, então esperamos as vossas providências urgentes !

Espero ter boas noticias... para a próxima.

Um abraço.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Fotos de Hoje (16)

Continuando a caminhada pelos recantos da aldeia, apeteceu-me relembrar o caminho da "Fonte do Lugar" e.... olhem o que encontrei:



A rua agora até tem nome! Ali, em lugar de bom destaque, lá está a placa "Rua da Fonte" !

São os "ares" cosmopolitas que por aqui vão, também, chegando!












As casas foram reconstruídas e, em boa verdade, a imagem é agradável.







Mas a fonte!!!!! Que lhe fizestes?!!! Que é dela?
Aquele caminhozinho que lá ia ter?! E as fragas? e os pedregulhos que a capeavam e lhe serviam de cobertura? e os degraus feitos de rochas que davam acesso à nascente?!!!
E as lages de pedra que serviam de banco enquanto se esperava que, da nascente, brotasse água suficiente para encher o cântaro?
Agora, nada mais do que uma "caixa de cimento", incaracterístico e de mau gosto, que não serve para nada!
Assassinou-se, irresponsavelmente, uma relíquia com, decerto, séculos de existência!

Não gostei, nada, nada, do que por ali vi!

Um abraço, até um dia destes.

domingo, 18 de maio de 2008

Fotos de Hoje (15)



A "CANÊLHA" !!!

Está bem diferente!

Ali, do lado direito, era a casa do ti... isso mesmo!!!

As cestas, era, pois era?!






Ali temos uma placa que diz:
"Rua do Canto" !!!!
Quem ainda morará por ali?!









Outra "velharia"!
Sem teto, sem portas e... um dias destes ficará, inevitavelmente, sem paredes!

sábado, 10 de maio de 2008

Fotos de Hoje (14)

Continuando o passeio pelas "velharias" !

Decerto que a arquitectura dos "apendices" pouco abona o arquitecto... mas esta escolhia-a, e vale, pelas abóboras!


("meio do povo")


E desta só me apetece dizer que "um dia a casa vai abaixo" !

(Outeiro).

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Fotos de Hoje (13)

Umas vão-se recuperando, outras (re)construindo (re)desenhando por complecto, nada ficando da sua primitiva e "histórica" traça, outras, ainda, vão-se lentamente degradando até que, um dia, irremediavelmente, serão apenas ruinas...
Deixo-vos para memória, recordação ou saudade, mais estes dois "bons" exemplos.

A primeira foto, ao "fundo do povo" é o novo/moderno asfixiando o "histórico", e a segunda é o "outeiro", agora, "baptizado" de Rua da Escola (!!), espelho de uma "história" abandonada, esquecida e agoniando numa "morte anunciada..."

Assim "vai estando" a nossa aldeia.
Um abraço.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Fotos de Hoje (11)

Continuando pelo "Vale de Juncal Velho" ...

Entretanto, agumas coisas vão mudando, mesmo no "coração" da "aldeia velha."
Para quem está fora há muitos anos, pela primeira foto decerto se identifica onde ...



Mas, já nesta segunda, se calhar não é fácil....
É isso mesmo! É a rua que vai "do meio do povo" até ao "fundo do povo" (ribeiro e fonte do freixo)!


quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Fotos de Hoje (9)

Continuando em Vale de Juncal "velho":
Naquelas escadas em frente e naquela entrada para o curral e "casa de baixo" agora, sabe-se lá porquê, pintada de azul, foi a casa da D. Maria Alves ( "Tia Maria Paradela" !!) e do "seu" Francisco Silva, este filho do Chico Firmino...
E um misto do "velho" e "novo":
Não há dúvida que é dos recantos mais "conseguidos" da aldeia, embora há muito perdida a sua traça original: A azenha ! Ainda, ainda.... a roda ainda por lá está!


quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Fotos de Hoje (8)


Ainda prevalece alguma "genuinidade", privilégio (já) raro da natureza presente nestas paragens!
Algum verde, o cinza dos olivais e o "respirar" calma e sossêgo.

sábado, 17 de novembro de 2007

Fotos de Hoje (6)


Quem reconstrói?!

É uma pena!

Ainda por cá se encontram coisas genuinas pena é que se vão tornando meras reúnidas ou se substituam por vulgares modernices.
Sim, foi a casa do Sr. Cândido... os mais novos já não se lembram! Há muitos anos que está vazia.
Aos meus estimados amigos, seus descendentes, deixo um apelo: Será que dá para fazer "alguma coisa! ?!


domingo, 11 de novembro de 2007

Fotos de Hoje (5)

A FONTE DO FREIXO

Diz na fachada frontal: "Construida a expensas do povo de Vale de Juncal ...."

E pelo fim da tarde era ver a fila de mulheres no caminho da fonte, cântaro à cabeça e romeia no braço! No verão a nascente "dava" pouca água o que obrigava a esperar pela vez, e então, púcaro na mão para arrebanhar a água à medida que nascia até encher cântaros e romeias!

Ó senhor Presidente da Junta... peça lá uma ajudazinha ao Munícipio e mande dar uma "desafrontadela" à Fonte do Freixo e aos acessos à mesma, não é que o caminho faça falta para ir à fonte buscar água mas faz falta para acesso às propriedades agrícolas.
Além disso uma "cara lavada" fica bem, o monumento merece e o povo precisa!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Fotos de Hoje (4)

"Merigadas" !!!!
Que saudades, vermelhas.... "arreganhadas" !!!
Uma doces, ou aquelas, ainda maiores e mais vermelhinhas, mas azedas comó caramba!
Uma rica "Merigadeira" !

domingo, 4 de novembro de 2007

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A "nossa" Escola!!!


Lembram-se das amoreiras?!!
A "preta", a "branca" e aquela rôxa, mais pequen,a mas com um tronco "esquisito", dificil comó caramba para subir!

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Fotos de Hoje

Chamar-lhe-ei "Fotos de Hoje" às fotografias que aqui vou colocar sem prever, nem prometer, periodicidade.

Rabuscarei nos meus arquivos e naquelas que for recebendo e, de vez em quando, colocá-las-ei neste espaço.
Assim, sugeria a quem tivesse fotografias da nossa terra ou das suas gentes, que lhes pareçam de interesse e gostariam de as ver aqui publicadas, que mas façam chegar, de preferência em formato digital.

Para hoje, e para abrir esta secção, elegi, como não podia deixar de ser, em homenagem ao nosso saudoso conterrâneo, a casa onde viveu o Sr. Eduardo Canavez.