terça-feira, 5 de janeiro de 2010

6 DE JANEIRO, É DIA DE REIS!


Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre (leia mais) o Dia de Reis, para a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "uns magos" e que ocorrera no dia 6 de Janeiro. A noite do dia 5 de Janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".

É a data marcada, para os católicos, para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Melchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se os festejos natalícios, sendo o dia em que são desarmados os presépios e retirados os enfeites natalícios.


Nalguns países, como Espanha, as festas dos Reis mantêm fortes tradições. Nas nossas terras, é  o cantar das janeiras, ou cantar os reis. A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, com ou sem instrumentos (no caso de os haver, pandeireta, flauta, acordeão,  viola). Depois do grupo feito, e de distribuídas as letras e os instrumentos, vão cantar de porta em porta pela vizinhança. As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra.

Aqui ao lado, na vizinha aldeia de Vale de Salgueiro, realiza-se nesta ocasião (dias 5 e 6 de Janeiro) a Festa dos Reis também chamada Festa dos Rapazes. A Festa inicia-se com a chegada do Gaiteiro, distribuição domiciliária de tremoços e vinho, convívio de gerações e arraial e termina no dia seguinte com Missa, Dança da Murinheira e arraial. Todos os anos, é escolhido alguém para protagonizar a figura do rei, que organiza a festa e traz consigo uma coroa carregada de ouro emprestado pelos habitantes, que vale cerca de 30 mil euros.

Tal como manda a tradição, a festa dura dois dias. O rei percorre todas as habitações da aldeia, sempre com o grupo de gaiteiros a acompanhar, distribuindo cerca de 300 quilos de tremoços e 100 litros de vinho, em cabaças tradicionais. Em troca, a população oferece um donativo para custear a festa. Entretanto, no centro da aldeia, prepara-se o baile e, quando o rei chega, as pessoas são convidadas a dançar a murinheira, típica dos celtas, ao som das gaitas de foles e dos bombos.

No segundo dia, a alvorada acontece às sete da manhã. O rei, ao som das gaitas de foles e dos bombos, volta a percorrer toda a aldeia para receber a "manda", ou seja, os donativos para custear as despesas que a festa acarreta.(Leia mais...)







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