(Artigo de Opinião)
...OU COMO (NÃO) SE RESOLVE UMA CRISE ECONÓMICA
Ainda há bem pouco tempo ouvíamos os dirigentes políticos nacionais "jurar a pés juntos" (como se diz na nossa terra) que, a crise teria de ser vencida com a redução da despesa pública e o aumento da produtividade e não através do agravamento da "carga fiscal". Avaliada a promessa pelo quão espremido está o nosso povo, ela até fazia todo o sentido.
Todavia, passados alguns dias temos em mãos o cumprimento de tal "juramento" expresso num rol de brilhantes decisões - qual ovo de Colombo! - e a prova provada de como é fácil para os "tesoureiros nacionais" obter receitas. Com efeito, lemos - e ouvimos - hoje que, Governo e PSD terão chegado a um acordo sobre a forma de realizar receitas para reduzir o deficit das contas públicas:
Todavia, passados alguns dias temos em mãos o cumprimento de tal "juramento" expresso num rol de brilhantes decisões - qual ovo de Colombo! - e a prova provada de como é fácil para os "tesoureiros nacionais" obter receitas. Com efeito, lemos - e ouvimos - hoje que, Governo e PSD terão chegado a um acordo sobre a forma de realizar receitas para reduzir o deficit das contas públicas:
- Aumento do IVA em 1% (todos iremos pagar mais 1% em tudo o que se consome desde os bens alimentares essenciais até aos medicamentos);
Mas não é só IVA, o cocktail é servido completo. Aumento do IRS em 1% e 1,5% nos rendimentos da categoria A (Trabalho dependente) conforme os salários sejam superiores, ou inferiores, a 2.375,00, respectivamente.
As maiores empresas, vão ser sujeitas a uma "taxa crise", de 2,5%. sobre os lucros.
Com isto espera o Governo \obter mil milhões de euros adicionais em receita!
Disto flui uma séria probabilidade: pode resolver uma problema financeiro imediato mas, com toda a certeza, agravará a médio (senão ainda a curto) prazo a situação económica do país. Oxalá esteja enganado.
Resta-me parafrasear o que há muitas dezenas de anos um ilustríssimo homem de letras nacional escreveu: "políticos são aqueles que nos tornam o presente atroz em nome de um futuro melhor"!
Com isto espera o Governo \obter mil milhões de euros adicionais em receita!
Disto flui uma séria probabilidade: pode resolver uma problema financeiro imediato mas, com toda a certeza, agravará a médio (senão ainda a curto) prazo a situação económica do país. Oxalá esteja enganado.
Resta-me parafrasear o que há muitas dezenas de anos um ilustríssimo homem de letras nacional escreveu: "políticos são aqueles que nos tornam o presente atroz em nome de um futuro melhor"!
Um abraço,
Aníbal José de Sousa.
PS: Estas medidas, segundo os especialistas em questões de finanças públicas, permitiriam apresentar uma proposta de redução do défice mais ambiciosa do que a assumida neste fim-de-semana, para 7%, em vez de 7,3% do PIB!
PS: Estas medidas, segundo os especialistas em questões de finanças públicas, permitiriam apresentar uma proposta de redução do défice mais ambiciosa do que a assumida neste fim-de-semana, para 7%, em vez de 7,3% do PIB!
Nota:
O constante deste artigo expressa apenas a opinião do autor e não vincula a instituição que titula este blogue.
1 comentário:
Infelizmente o autor não estava enganado!
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